E tão chegou o tão
esperado dia e tenho uma observação bem importante para fazer: Até que não deu
tanto trabalho fechar as malas... Mas eu tive que sentar em cima da minha. Só
p/ “acomodar” melhor as ciosas (risos).
Café e Remi!
Remi?
Sim, esse é o nome
dado aos “taxistas particulares”. São taxistas que rodam em carro comum e
cobram preço fixo. Mais confiáveis, podem ser chamados pela recepção do hotel.
Na maioria dos casos, demora de 20 a 30min para atender a corrida, mas tivemos
sorte e o nosso chegou bem rapidinho.
Chegando no
aeroporto, começou aquela agonia toda para embarcar e mesmo chegando na hora, a
fila para o Raio-X estava quilométrica e se ñ fosse o funcionário da Aerolineas
Argentina, teríamos perdido o voo. Passamos na frente de (quase) todo mundo e
corremos que nem umas loucas para pegar o avião.
Chegando, mais um
exemplo da cordialidade e da simpatia dos argentinos: Nossos assentos estavam
ocupados por uma senhora c/uma criança de colo e fui pedir que a comissária nos
ajudasse com a relocação no voo.
“Os lugares
disponíveis são esses aí, se não quiserem, podem ir no próximo voo”.
Uma simpatia só,
não é mesmo???
Mas, ñ iríamos
deixar essa pessoa estragar a nossa viagem e nos acomodamos nas últimas
fileiras da aeronave (um cacareco!!).
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Esquel |
O voo até Esquel
foi cansativo o longo, mas tranquilo e pudemos cochilar um pouquinho.
A chegada em
Esquel foi interessante.
O aeroporto mais
parece uma mini-rodoviária, de tão pequeno e havia um tumulto enorme por causa
da chegada do nosso voo que foi no mesmo horário da saída de um outro e o lugar
que já é pequeno, ficou minúsculo.
Um vai e vem de
pessoas de cores, tamanhos, idiomas, formas e malas diferentes e todo mundo
correndo. Uns para subir no bus que nos levaria para Bariloche, outros para o
banheiro, outros para comprar comida e assim por diante.
No bus, fomos
informadas que a viagem até Bari seria de quase 5 horas e não de 3 como a CVC
nos disse.
(acho que farei um
post à parte só para falar da CVC. Pqp!!!).
Meu amigos, dou um
recado: Se alguém for passar por uma situação como esta, se previnam. Antes de
embarcar p/ Esquel, comprem biscoitos, sucos e afins e levem na bolsa pois no
aeroporto de Esquel, além de caro, as coisas não são boas e a fila é enorme e a
viagem até Bariloche é longa.
O bom foi que não
me senti só (Tia e Fifa cochilaram) pois a minha barriga foi conversando comigo
a viagem toda...
Fui salva por uns
biscoitinhos que Fifa levou e pela (deliciosa) barrinha de cereal que nos foi
dada no voo.
No caminho, uma
paisagem deserta e marrom, com alguns morros de topo branco.
Tudo muito calmo, céu
muito azul (bem diferente de Buenos Aires) e uma expectativa enorme para chegar
na cidade tão famosa.
A paisagem mudou
bastante ao longo da estrada e fiquei impressionada em ver algumas residências
perdidas no meio do nada, daqueles lugares gelados e sem infra nenhuma.
O tom foi mudando
do marrom, telha, para o verdinho e aos poucos mais montanhas com árvores de
diversas formas e tons de verde foram aparecendo.
Mais perto de
Barilcohe, pudemos reparar em alguns “pedaços” de neve pela estrada que mais pareciam
algodão perdido no asfalto.
E finalmente
chegamos depois de uma viagem bem cansativa!
Assim que o bus
parou, todo mundo se desesperou (risadas), querendo sair logo e ir para seus
hotéis, etc.
A guia da CVC (a
única coisa boa da CVC) estava esperando (nós e outros brazucas), assim como a
temperatura de +/- 0°C. Na hora, nem deu para sentir tanto fio, pois a
transição de um transporte p/ o outro foi breve.
No hotel!!
Aleluia, amém!!!
E a CVC aprontou
mais uma: Não nos entregou o voucher da viagem, mas informou que isso não seria
impeditivo p/ o chekc-in, pois a reserva estava feita. Jura??? Que nada!!! Tivemos
que nos virar p/ conseguir mandar p/ o email da recepção, o voucher da reserva.
Bom e depois de
manda email daqui, acerta passeio com a Guia ali, vê quarto, etc, etc, etc,
fomos para o quarto (que fica lááááááááá do outro lado do hotel) e largamos as
coisas p/ poder sair pela cidade.
Confesso que
fiquei um pouco decepcionada e imaginava que a que a estrutura fosse melhor,
maior.
Nosso hotel ficava
numa das ruas principais e achei tudo muito normal, até mesmo meio
“interiorana”. Inaginava aquela cidade linda, com ares europeu, uma arquitetura
bem diferente, mas não vi nada disso. Não sei se foi porque não andamos muito
ou se é porque é assim mesmo.
E andando, fomos
parar no Rock Chicken para almoçar (quase jantar). O lugar é legal,
descontraído e seu pedido vem com muita batata frita (como em toda em
Argentina).
Agora a parte engraçada: Um grupo de rapazes passou pela
calçada e me viu passando protetor labial. Um deles acenou e eu retribuí o
aceno. 5min depois, ele volta com 1 amigo, entra no restaurante: “Es muy linda!
Hoy es mi cumpleaños y voy a hacer una fiesta más tarde. Usted está convidads.”
#caradepau!!!
Agradeci o convite e disse que já tínhamos programas para
fazer durante a estadia na cidade.
Minha tia, mais concentrada no sanduíche do que em outra
coisa, nem reparou direito no menino e eu e Sofia ficamos rindo da “ousadia” do
rapaz.
Devidamente “alimentadas” fomos alugar as roupas para neve,
pois precisaríamos dela no passeio no turno e no dia seguinte.
Pra variar, seguimos o conselho da Guia e fomos na loja
Taos.
Como sempre, um argentino meio “truculento” veio nos atender
e nos deixou aos cuidados da moça que trabalha com a parte de aluguel. Super
simples e rápido, saímos de lá equipadas e em outra loja, compramos uma espécie
de balaclava e luvas para aguentar a temperatura noturna.
A essa hora, Tia já estava ficando com a expressão tensa!!
Nervosa pois achava que ia ser perigoso o passeio noturno e que ia passar muito
frio. Mas depois de muito papo, conseguimos convece-la e por volta das 22hs já
estávamos prontas rumo ao passeio “Noite Nórdica”.
Uma vem nos pegou no hotel e nos levou ao alto de uma das
montanhas próximas onde pegamos o nosso “quadrícículo” e fomos pilotar na neve.
Fifa foi dirigindo, levando Tia e eu fui dirigindo o ultimo
“carrinho” com um dos guias na garupa.
Primeira vez vendo a neve!!!!!!!!!!!!!!
Numa noite mega-gelada, céu limpíssimo e apenas as luzes dos
carrinhos abrindo caminho!
Show de bola!!!!!!!!
Depois de rodarmos um pouco, minha mão estava congelado e
meus dedos estavam doendo de tanto frio. Ñ sentia mais a ponta do dedão direito
e aí, tivemos um pit-stop num clareira aberta onde havia uma bela fogueira e um
bar de gelo onde o moço servia vinho quente e chocolate quente. Bebe aqui, tira
foto ali e voltamos para a parte final do circuito.
Foi então que, com a permissão do meu guia (ñ é o espiritual
não, hein?) fui inventar de dar distancia p/ o veículo de Fifa e poder acelerar
um pouco mais.
Que sensação boa!!!!!!!!!
E quando me dei conta, só escutei o rapaz quase gritando no
meu ouvindo “Freia, freia!!!!!!”
Por um triz eu não bato feio no quadricículo de Fifa e ate
derrapamos um pouco.
Coitado, eu achei super legal e o guia ficou mega-tenso:
“Voce se assustou??” e eu falei “Que maneiro!!!”
Doida, né?
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Pit-stop do "Noite Nórdica" |
Para fechar a noite, um jantar num restaurante rústico, no
final do passeio.
Lá, são servidas carnes de animais locais (cervo,e afins).
Tudo com gosto de charque!!
Founde de queijo e pra matar de uma vez: Mouse de chocolate
como sobremesa.
Tudo isso regado a vinho e champanhe e uma boa lareira para
aquecer...
Só sei que chegamos de volta ao hotel, quase as 3hs da
manhã...
Bom demais, afinal, O Destino é Buenos Aires e Bariloche.
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Carnes locais |
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founde |
Quer mais???
Amanhã tem, afinal O Destino é Buenos Aires e Bariloche.
:o)
Nem precisa ir no Google: